14 maio A Ineficácia do Testamento como Planejamento Sucessório
A Ineficácia do Testamento como Planejamento Sucessório
Se você acredita que o TESTAMENTO irá contribuir para um eficaz Planejamento Sucessório, você está redondamente enganado.
O Testamento, acredite, mais atrapalha do que ajuda, dado ao acréscimo da burocracia inerente a um Inventário. Isso mesmo, ao se fazer um Testamento, ao invés de se reduzir os procedimentos relativos ao inventário, na verdade, se aumenta o ônus financeiro e os atos burocráticos, visto que ao invés de se resolver tudo apenas com o processo de inventário, o advogado responsável pelo procedimento terá que, primeiro, propor e concluir o procedimento inerente a um testamento para, posteriormente, se iniciar o Inventário, inserindo nele as disposições relativas ao testamento.
O procedimento mencionado acima, chama-se R.A.C. – Registro, Abertura e Cumprimento de um Testamento. Para que você tenha uma idéia aproximada, um R.A.C., se tudo correr bem, leva aproximadamente 12 meses para ser concluído e, depois disso, você irá iniciar o inventário que, provavelmente, levará, pelo menos, dois a três anos, se não houver qualquer litígio. Somado aos atos burocráticos exaustivos acima referidos, há os custos adicionais inerentes ao testamento.
Além disso, a existência de um testamento, afasta a possibilidade do inventário ser realizado via Cartório de Notas, ou seja, no formato extrajudicial. Como se vê, o testamento mais atrapalha que beneficia!
O melhor caminho, sem qualquer dúvida, é o Planejamento Sucessório e Patrimonial, via sistema jurídico Holding Familiar.
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